Seg - Sex das 7h às 17h
$35.95
$35.95
$35.95
$35.95
“O pênis não é apenas parte do corpo: ele é determinante da identidade e do comportamento”. A frase, escrita pelo ensaísta inglês Tom Hickman em Um Rabisco de Deus traz uma clara dimensão da importância do órgão para os homens. Símbolo de poder, domínio e virilidade, o pênis sempre ocupou posição de relevância na cultura de praticamente todas as civilizações.
No Ocidente prevalece a perspectiva romana, na qual pênis grande é um símbolo de poder. Os generais romanos promoviam subordinados com base no tamanho de seus dotes. A crença é: quanto maior, melhor. O presidente americano Lyndon Johnson se reunia com os assessores enquanto tomava banho, só para exibir seu poderio bélico. Charles Chaplin orgulhava-se de carregar a “Oitava Maravilha do Mundo”. Por isso, quando se fala nele, a preocupação com o tamanho é uma das mais inquietantes.
Uma rápida busca no Google com o termo “aumento de pênis” traz mais de 1 milhão de resultados. A maioria promete o fim do complexo de inferioridade. Variam de tratamentos caseiros a cirurgias, implantes, injeções, pílulas e até técnicas de massagem. Para desilusão dos homens, a ciência é clara: não existe, até hoje, método seguro e eficaz capaz de aumentar – em comprimento ou circunferência – o tamanho do pênis.
No entanto, a falta de endosso científico não é empecilho para quem não está satisfeito com o tamanho do falo. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética mostram que entre 2013 e 2017 foram feitos 45 604 procedimentos de aumento de pênis no mundo. Somente no Brasil, foram 1 316 no mesmo período. Esses números certamente são subestimados, pois o levantamento contabiliza apenas membros da entidade. No London Centre for Aesthetic Surgery, clínica de estética referência no método, o número de cirurgias passou de cerca de cinco por ano na década de 1990 para 250 em 2017.
fonte: revista veja.com
Receba diretamente no seu celular tudo o que há de mais novo na área.